
Bowling Ball Syndrome
Síndrome da Bola de Boliche em Fortaleza
Você já ouviu falar na Síndrome da Bola de Boliche? Entenda porque é importante avaliar e tratar essa disfunção, principalmente se você tiver dores crônicas.
Descoberta pelo Dr Robert Boyd, recebeu esse nome pelo fato da cabeça ter em média o mesmo peso de uma bola de boliche.
A Síndrome da Bola de Boliche está diretamente ligada ao posicionamento alterado do osso esfenoide, que está na base do crânio (esse osso corresponde ao fundo dos olho) e ele se articula com todos os outros ossos do crânio e da face. Por todos os outros ossos do crânio estarem ligados ao esfenóide, ele funciona como uma pedra angular do crânio e acaba “comandando” todos esses ossos. Como ele é a base para os ossos do crânio, quando o esfenóide está fora do lugar, os outros ossos acabam saindo também, gerando repercussões no ouvido, mudança na acuidade visual e várias assimetrias no rosto e no corpo também.
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Osso esfenóide.
Traumas como quedas na infância, no nascimento, acidentes, pancadas, podem tirar o osso esfenóide de posição. Se ele estiver fora de posição, como falado, todos os outros ossos também estarão. Nesse osso, se insere músculos que participam do processo de mastigação e seu desequilíbrio gera uma assimetria, não apenas óssea, mas também muscular e ligamentar.
O esfenoide mal posicionado está diretamente ligado a uma mudança no centro de gravidade do paciente, com deslocamento das primeiras vértebras cervicais (C1 e C2), dores de cabeça, dores no pescoço, enxaqueca; uma escápula fica mais alta do que a outra, o que pode dar uma dor no meio das costas, um ombro mais alto do que o outro, uma rotação da pelve que essas são os ossos da bacia, que vai dar uma falsa impressão de que uma perna está menor do que a outra; uma pálpebra caída de um lado, faces assimétricas, , obstrução nasal, ronco, deslocamento C1C2 constante, hérnia de disco e o bloqueio no bombeamento crânio sacral.
Outro fato importante é que os ossos do crânio possuem um micro movimento e se movem em um padrão rítmico. O SNC tem um movimento rítmico próprio, que é dado pela membrana dura-mater, que se sobrepõe ao esfenóide, desce pela coluna, se conecta ao sacro e faz um movimento pulsante que chamamos de bomba crânio sacral, que pulsa 12x por minuto. O líquido céfalo raquidiano fica estagnado, travado, porque a Síndrome da Bola de Boliche trava a bomba crânio sacral. Com esse bloqueio, o Sistema Nervoso usa um fluido cerebroespinhal estagnado, resultando em diminuição geral da sua capacidade funcional.
A correção da bola de boliche beneficia pacientes mais que qualquer outra terapia. Diagnosticar e tratar essa síndrome vai melhorar dores, assimetrias e outros sintomas, que estão longe da origem, que podem vir desde o nascimento.
Um dos sinais que você pode ter a Síndrome da Bola de Boliche é um olho mais baixo que o outro.
Paciente apresentando diferença na altura dos olhos, boca e ombros.
Paciente com um olho, boca e ombro mais altos.
Necessitamos reposicionar o esfenóide através de um tratamento chamado osteopatia, terapia craniana e visceral e terapia cranio sacral e muitas vezes precisamos associar ao tratamento o uso de aparelhos intra orais, quando necessário . Aqui na Clínica Adriano Abreu, todo o tratamento é realizado pela Dra Raquel, que além de dentista, também é fisioterapeuta.
Com o tratamento, conseguimos reposicionar o osso esfenóide; fazer a liberação da fáscia do crânio, face, intra oral e corporal; reposicionar outros ossos do crânio, coluna e corpo; fazer o equilíbrio muscular geral e organizar a mordida e posicionamento da língua do paciente. Mais que odontologia, mais que fisioterapia: cuidado para nossos pacientes